Chuva pode ser usada para reduzir contas de água

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André Luiz mostra como funciona o filtro da água de chuva

Tendo como mediador Vinícius Crespo, da Fecomércio RJ, o empresário André Luiz Sá falou sobre as vantagens da captação de água da chuva dos telhados para reaproveitamento pelos Condomínios para redução da despesa com a conta de água.

Segundo dados revelados por André Luiz, da Chuva & Cia, até o ano de 2025 dois terços da terra estarão sem água potável e milhões de pessoas deverão morrer por conta disso.

— O desperdício e a má gestão de empresas e concessionárias devem ser combatidos. A água da chuva pode ser captada e reaproveitada para lavar áreas comuns do condomínio, para regar jardins, lavar carros e, num estágio mais avançado, servirá até para beber. Se o condomínio tiver espaço para a colocação de tanques de armazenamento pode obter uma economia muito grande. No Brasil o consumo diário é de 200 litros por pessoa – explicou André, que trabalha com instalação de sistemas de captação, filtragem e armazenamento de água de chuva.

É fato que com o aumento do consumo, por conta do crescimento populacional, a água tratada está se tornando um produto natural extremamente escasso. Dentro desse contexto, a captação de água da chuva em condomínios residenciais pode ser uma alternativa com significado importante para o meio ambiente e para o orçamento doméstico e empresarial.

— Nós, da Chuva & Cia, além de instalarmos os principais equipamentos e dispor de mão de obra especializada, fazemos os projetos necessários, tanto residenciais quanto industriais. Os sistemas são simples e práticos, podem ser implantados antes ou depois da obra executada. Apesar do custo inicial, a redução das tarifas com água tratada e esgoto, proporcionadas pelo reaproveitamento das águas da chuva são compensadas em médio prazo de dois a quatro anos – revela André.

Durante sua apresentação para síndicos e funcionários de condomínios promovida pelo SinCond, André mostrou que o custo do sistema varia conforme o tamanho da área de abrangência, telhados, lajes e demais sistemas que permitam a captação. A localização do imóvel em função do índice pluviométrico de cada região e, principalmente, a área para armazenar as águas da chuva com os espaços para colocação de tanques ou cisternas são determinantes.

— Além da economia na conta, a captação de água da chuva ajuda as prefeituras na hora de reter o líquido no momento das enchentes. Imagina se quando caísse uma forte chuva todos os prédios pudessem ficar com um volume significativo dessa água em suas dependências, as inundações seriam menores. Na maioria dos casos ela vai direto para a rede pluvial e ajuda a sobrecarregar o sistema já ultrapassado e obstruído – diz André Luiz.

Para adaptar as construções à nova ordem mundial está em vigor a Lei Estadual 4.393/2004, que obriga as empresas de arquitetura e construção civil a dotar os novos empreendimentos imobiliários de sistemas de captação de água da chuva.

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